Lésbicas lindas

Lésbicas lindas
As imagens esteriotipadas de lésbicas com aspecto masculino e vestindo roupas masculinas tendem a desaparecer

domingo, 1 de janeiro de 2012

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mulher descobre que tem genética masculina



Americana relata drama de descobrir 

na adolescência genética masculina

Katie tem síndrome da insensibilidade ao androgênio, diagnosticada depois de médicos descobrirem existência de testículo não descido.

Da BBC
Uma americana que descobriu na adolescência que era geneticamente homem relatou seu drama em um documentário da BBC.
Katie tem síndrome da insensibilidade ao androgênio, que só foi diagnosticada quando ela passou por uma operação de hérnia aos seis anos de idade.
Os cirurgiões descobriram na época que ela tinha um testículo não descido e que não possuía ovários ou útero, apesar de ter uma vagina.
Por não reagir ao androgênio, o hormônio que teria feito com que ela fosse um menino, ela se desenvolveu como menina.
'Eu tenho aparência feminina, tenho um corpo de mulher normal, mas em vez de ter cromossomos XX como uma mulher típica, eu tenho cromossomos XY como um homem comum', diz Katie no programa 'Me, my sex and I', exibido esta semana pelo canal BBC One na Grã-Bretanha.
A americana Katie (Foto: BBC)A americana Katie (Foto: BBC)
Segredo
Os pais de Katie, ambos médicos, aprenderam durante seus estudos que não era recomendável informar às mulheres que elas têm essa condição 'porque a notícia seria tão devastadora que elas poderiam cometer suicídio'.
Ainda assim, eles decidiram, aos poucos, dar a Katie algumas informações sobre seu corpo e quando ela completou 18 anos, os pais revelaram todos os detalhes.
'Eu fiquei muito assustada. Eu não estava preparada para pensar em mim como totalmente e irreversivelmente diferente de qualquer outra mulher. Eu ficava pensando se alguém iria me amar ou se eu era tão diferente que não poderia ser amada', disse ela.
Katie teve o testículo removido, passou a tomar pílulas para equilibrar melhor seus hormônios e começou a frequentar um grupo para mulheres como ela.
Distúrbios de Desenvolvimento Sexual
Aos 22 anos, Katie deu uma entrevista no programa da apresentadora Oprah Winfrey que teria contribuído para uma maior abertura na discussão dos Distúrbios de Desenvolvimento Sexual (DDS) nos Estados Unidos.
O nascimento de uma criança que não pode ser descrita como menino ou menina (com sexo indeterminado, condição previamente conhecida como intersexo) é algo raro, mas o grupo de apoio Accord Alliance diz que, em cada 1,5 mil nascimentos, um apresenta algum tipo de DDS.
Pessoas com o distúrbio podem ter desequilíbrios hormonais ou um desenvolvimento inadequado de seus órgãos sexuais ou reprodutivos, que pode levar a uma genitália ambígua e a uma aparência física que não corresponde a seus cromossomos sexuais, como é o caso de Katie.
Em casos opostos ao de Katie, pessoas com cromossomos XX (femininos) podem não desenvolver seios, ter pelos em excesso e um clitóris aumentado, similar a um pênis.
'Eu acho que temos definições muito inadequadas do que é sexo, mas com base no que temos, não posso dizer que sou homem ou mulher em termos de sexo, apesar de minha identidade de gênero ser feminina', diz Katie.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Eva Longoria em cenas lésbicas


Comédia traz Eva Longoria em cenas lésbicas


Eva Longoria, conhecida pelo seriado "Desperate Housewives", é a protagonista do filme "Without Men", comédia sobre uma aldeia que fica sem homens após um recrutamento em massa feito por guerrillheiros.

No trailer do longa, a atriz, que  interpreta a líder do vilarejo, aparece em cenas lésbicas com Kate del Castillo.

Apesar dos momentos quentes, Longoria e Castillo ficaram embaraçadas na hora de trocar carícias. Segundo a diretora do filme Gabriela Tagliavini, que conversou com a "Fox News", a filmagem do romance "foi um pouco difícil porque as garotas são héteros, ficaram muito nervosas e riram muito.

"Mas creio que isso ajudou a tornar o resultado mais fofo", continuoU, antes de dizer que o público não quer ver pornografia."Então foi bem sensual, as duas são super bonitas e também super engraçadas", completou.

"Without Men" também tem no elenco Christian Slater, no papel de jornalista americano que procura uma história inédita e acaba indo parar na peculiar vila.

Ginecologistas negligenciam lésbicas,diz ONG


Atualizado em sábado, 10 de setembro de 2011 - 18h25

Ginecologistas negligenciam lésbicas,diz ONG

Médicos deixam de solicitar exames que previnem o câncer de colo do útero porque elas não tem relações sexuais com homens

    Lésbicas no Rio de Janeiro denunciam que médicos deixam de solicitar, durante consultas ginecológicas, o exame que pode ajudar a prevenir o câncer de colo de útero porque elas não mantêm relações sexuais com homens.


A ONG (Organização Não Governamental) Grupo Arco-Íris informou que constatou o problema na rede de saúde pública e privada da capital fluminense. Na pesquisa qualitativa Atendimento Ginecológico diante de Práticas Lésbicas e Bissexuais, todas as 20 mulheres entrevistadas em 2010 relataram que depois de revelada sua orientação sexual os médicos não pediram o exame.

"Os profissionais não reconhecem vida sexual entre duas mulheres", afirmou a coordenadora da pesquisa e uma das diretora da Arco-Íris, Marcelle Esteves. "É assustador porque só se pode fazer a prevenção do vírus de HPV - sexualmente transmissível - a partir do exame ", destacou a diretora, lembrando que mesmo sem se relacionar com homens, as lésbicas fazem sexo.

O levantamento constatou também que entre as lésbicas, as que têm identidade mais masculinizada são menos submetidas ao preventivo que as demais. "Os médicos não pedem o exame e não sabem nos aconselhar sobre o risco de transmissão de DST (doenças sexualmente transmissíveis), como o HPV. É sempre a mesma coisa", reclamou a estudante Fabiana Ormonde.

Diante do problema, o Fórum de Mulheres Lésbicas e Bissexuais do Estado do Rio quer que o foco das campanhas sobre DST e aids não seja apenas os travestis e homossexuais. Para as ativistas, é preciso divulgar mais informação sobre a transmissão de DST entre mulheres que fazem sexo com mulheres e aprofundar projetos de sensibilização com as secretarias de Saúde.

O fórum também defende a distribuição de preservativos específicos para sexo entre mulheres, mas que ainda não são produzidos em escala no Brasil. "Em uma fábrica de São José de Campos (SP) desenvolvemos com dinheiro de uma fundação internacional um protótipo com base em modelos dos Estados Unidos e da Malásia. Vem sendo aprovado", disse Marcelle.

Com a capacitação de servidores em clínicas de Saúde da Família, a Coordenadoria da Diversidade Sexual da capital fluminense disse que precisa primeiro assegurar o atendimento à população de gays, lésbicas e travestis (LGBT) nos postos de saúde. "Nesse primeiro momento, não pensamos nisso por uma questão de atribuições", disse o coordenador do programa, Sérgio Camargo.

A Secretaria Municipal de Saúde reafirma que não existe motivo para os médicos não pedirem o preventivo às lésbicas. Gisele Israel, da Gerência do Programa de Aids, atribui o problema ao preconceito e ao desconhecimento. "Como os profissionais não passam por uma proposta de qualificação com um olhar para o diferente, os serviços se constituem sem um olhar apurado".

O superientende de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, confirma que mesmo com capacitação não é fácil mudar a rotina do atendimento. "Capacitamos os gestores municipais, a questão das lésbicas está inserida nos programas de saúde da mulher,  mas precisamos romper paradigmas".

Segundo os gestores ouvidos pela Agência Brasil, a produção de preservativos para o sexo entre mulheres ainda é inviável porque o produto não tem as certificações necessárias.


sábado, 13 de agosto de 2011

Já era simpatizante, mas nunca tive nenhuma experiência homossexual.


Musa, delegada será madrinha da parada gay na Bahia

"Gays, travestis e lésbicas têm “verdadeira adoração” pela policial", diz ativista, que justifica escolha citando defesa de homossexuais por Patrícia Nuno

Thiago Guimarães, iG Bahia 13/08/2011 07:00
Texto:
Foto: Thiago Guimarães/iG
A delegada Patrícia Nuno, de Salvador: “Ela é meio ‘traveca’. As gostosonas têm um apelo sexual considerável, muito associado à cultura trans", diz ativista
Uma delegada de 40 anos será madrinha da 10ª edição da Parada Gay da Bahia, no próximo dia 11 de setembro, em Salvador. Conhecida como “delegata”, Patrícia Nuno se diz feliz com o convite do GGB (Grupo Gay da Bahia), organizador do evento. “Já era simpatizante, mas nunca tive nenhuma experiência homossexual. Gosto quando já vem com o acessório natural”, diz.
A atuação da delegada na apuração de crimes contra homossexuais motivou o convite, conta o coordenador do GGB, Marcelo Cerqueira. A Bahia, segundo a ONG, lidera o ranking dos homicídios contra gays, travestis e lésbicas praticados no Brasil em 2010 – 29 casos, 11% do total de 260 ocorrências.
Já era simpatizante, mas nunca tive nenhuma experiência homossexual. Gosto quando já vem com o acessório natural”, conta delegada
Mas o ativista acrescenta outro motivo: “Ela é meio ‘traveca’. As gostosonas têm um apelo sexual considerável, muito associado à cultura trans. E os gays, travestis e lésbicas daqui têm verdadeira adoração pela delegada.”
Patrícia ajuda a alimentar o culto à sua pessoa. Pede para olhar as fotos da reportagem, não hesita em posar com a pistola .40 e diz malhar de “domingo a domingo”. “Puxo peso, mas nem tanto porque estou mais coroa”, conta, três hérnias depois, a mãe de dois filhos, de 15 e de 11 anos, hoje separada.
A delegada diz ainda ter “grandes amigos homossexuais”, e não hesita na defesa do casamento gay. “É uma questão de respeito e igualdade”, afirma. Em outros temas polêmicos, contudo, é mais conservadora: diz ser contra o aborto e não ter dados suficientes para opinar sobre a descriminalização da maconha, por exemplo.
"Panteras da Bahia"
Foto: Arquivo pessoal
A delegada em um carro da polícia, durante operação
Em agosto de 2009, a delegada estourou um cassino clandestino na Graça, bairro nobre da capital baiana. Uma semana depois, veio o apelido de “delegata”, em reportagem que a incluía em seleto grupo de “panteras” da polícia baiana – dos 896 delegados da Civil no Estado, cerca de 400 são mulheres. Patrícia reclama e diz que o tom carregado de erotismo do texto lhe tirou “até noites de sono”.
O fato é que a reportagem turbinou a popularidade da policial. Um mês após a veiculação, ela assinava sua ficha de filiação ao PMDB, sigla pela qual concorreu em 2010 a uma vaga na Assembleia Legislativa. Obteve 6.560 votos e o posto de suplente. “Não tinha experiência nem dinheiro”, diz.
A fama também cresceu após chefiar delegacias de apelo midiático, como a da Barra, bairro nobre de Salvador, e a dos Barris, responsável pelo Pelourinho. “Sempre trabalhei muito com a imprensa”, afirma. Na Barra, onde passou seis anos, montou equipe de 12 policiais que até hoje chama de “meus meninos”.
Patrícia é filha única de uma assistente social e de um advogado. Natural de Salvador, estudou em colégio jesuíta, formou-se em direito e logo prestou concurso para a corporação. O interesse pela atividade, diz, veio do “gosto por esmiuçar os fatos”, já que não tem parentes próximos policiais.
Os 16 anos de polícia levaram recentemente a policial ao divã. “Estou na análise trabalhando para desconstruir um pouco a delegada”, afirma, citando a necessidade de dissociar a vida profissional da pessoal. Os filhos, segundo ela, admiram a atividade da mãe, mas não manifestaram interesse pela carreira na segurança pública.
Após chefiar importantes delegacias de Salvador, Patrícia atua desde abril deste ano como plantonista em Lauro de Freitas, na região metropolitana, em turnos de 24 horas de trabalho por 72 de descanso. Não associa diretamente o novo posto à militância na oposição na última eleição, mas reconhece estar na “geladeira”.
Foto: Divulgação
A delegada, durante campanha eleitoral em 2010, na oposição ao atual governo do Estado
Ela diz também que se desfiliou do PMDB e que a política não é mais sua prioridade. Isso embora já tenha, segundo ela, recebido sondagens de partidos para as eleições municipais de 2012. “Não descarto (nova candidatura), mas não é o projeto principal da minha vida hoje.” Mas o tom de campanha, crítico à gestão do governador Jaques Wagner (PT), permanece: “Os profissionais de segurança continuam com o salário baixo e sendo muito maltratados.”
Patrícia prefere falar do trabalho de ressocialização de presos que está promovendo na carceragem do DP de Lauro de Freitas, com sessões de leitura e evangelização. “A modéstia passa longe quando falo do meu trabalho”, afirma a delegada, que diz ser religiosa espírita.
Outra preocupação é o discurso que fará no dia da Parada Gay de Salvador, para o qual já começa a se aquecer nas redes sociais, com publicações antihomofobia em sua página no Facebook, um de seus hobbies prediletos. No perfil em que mantém mais de 3.600 amigos, a delegada se apresenta em frente a uma delegacia, com chapéu de cowboy e blusa de oncinha. Nesta sexta-feira (12), deixou seu recado aos seguidores: “Que tenham um agradável fim de semana. Sugestão: mergulhar na leitura, pra não se afogar na cachaça”.
Foto: Divulgação
Cartaz da Parada Gay de Salvador